Macroeconomic interdependence and exchange rate regimes in Latin America
Resumo
Este trabalho investiga os mecanismos macroeconômicos de transmissão de
choques nas quatro maiores economias da América Latina (Argentina, Brasil
Chile e México), nos anos 90. Procura-se mostrar que a heterogeneidade dos
regimes de taxa de câmbio entre aquelas economias não tem implicado diferenças
em termos de autonomia da política monetária. Após um painel geral sobre o
problema de escolhas de regimes cambiais, argumenta-se que essas economias
devem buscar conjuntamente a formação de colchões de liquidez para lutar
contra eventuais choques que afetam a região. Primeiramente, o “paper” destaca
a heterogeneidade de regimes de taxa de câmbio entre as economias latino-
-americanas como um resultado de políticas de estabilização e de crises de
liquidez ocorridas nos anos 90. Recuperam-se, então, alguns argumentos sobre
as vantagens e as desvantagens dos distintos regimes de câmbio que têm sido
suscitados no debate sobre a nova arquitetura financeira internacional. Em seguida,
apresentam-se algumas evidências empíricas sobre transmissões macroeconômicas de perturbações na região, apontando que, embora diferentes regimes
de câmbio impliquem diferentes respostas macroeconômicas, nenhuma
economia tem se mostrado insular perante os choques que afetam a região. Os
resultados deste artigo levam a sugerir que as economias da América Latina
devem procurar construir algum tipo de defesa de liquidez em nível nacional,
dado que, mesmo com esforços nacionais de diferenciação, ainda assim, o
destino financeiro comum dessas economias se mostra relevante.
Palavras-chave
Interdependência macroeconômica; regimes cambiais; economias latino-americanas.
choques nas quatro maiores economias da América Latina (Argentina, Brasil
Chile e México), nos anos 90. Procura-se mostrar que a heterogeneidade dos
regimes de taxa de câmbio entre aquelas economias não tem implicado diferenças
em termos de autonomia da política monetária. Após um painel geral sobre o
problema de escolhas de regimes cambiais, argumenta-se que essas economias
devem buscar conjuntamente a formação de colchões de liquidez para lutar
contra eventuais choques que afetam a região. Primeiramente, o “paper” destaca
a heterogeneidade de regimes de taxa de câmbio entre as economias latino-
-americanas como um resultado de políticas de estabilização e de crises de
liquidez ocorridas nos anos 90. Recuperam-se, então, alguns argumentos sobre
as vantagens e as desvantagens dos distintos regimes de câmbio que têm sido
suscitados no debate sobre a nova arquitetura financeira internacional. Em seguida,
apresentam-se algumas evidências empíricas sobre transmissões macroeconômicas de perturbações na região, apontando que, embora diferentes regimes
de câmbio impliquem diferentes respostas macroeconômicas, nenhuma
economia tem se mostrado insular perante os choques que afetam a região. Os
resultados deste artigo levam a sugerir que as economias da América Latina
devem procurar construir algum tipo de defesa de liquidez em nível nacional,
dado que, mesmo com esforços nacionais de diferenciação, ainda assim, o
destino financeiro comum dessas economias se mostra relevante.
Palavras-chave
Interdependência macroeconômica; regimes cambiais; economias latino-americanas.
Palavras-chave
Estabilização econômica; Política cambial
Texto completo:
PDFISSN 1980-2668