Economia clássica e novo-clássica versus Keynes e pós-keynesianos: um debate ontológico
Resumo
Neste artigo, tem-se por objetivo defender o argumento de que o debate Keynes
e pós-keynesianos “versus” (neo)clássicos e novos-clássicos remete a
considerações ontológicas, isto é, à convenção sobre qual a natureza do sistema
econômico a analisar, ainda que tal comprometimento não seja explícito, mas
resulte do modo como é formulada a teoria econômica. De um ponto de vista
mais geral, afirma-se que todo método da ciência pressupõe uma ontologia e
que, portanto, a ciência deve afirmá-la explicitamente — uma investigação a
respeito da natureza de seu objeto, para a qual se valerá do realismo crítico,
corrente que afirma uma ontologia específica para o domínio social, esboçando
suas relações com Keynes e os pós-keynesianos.
Palavras-chave
Keynes; novo-clássica; ontologia.
e pós-keynesianos “versus” (neo)clássicos e novos-clássicos remete a
considerações ontológicas, isto é, à convenção sobre qual a natureza do sistema
econômico a analisar, ainda que tal comprometimento não seja explícito, mas
resulte do modo como é formulada a teoria econômica. De um ponto de vista
mais geral, afirma-se que todo método da ciência pressupõe uma ontologia e
que, portanto, a ciência deve afirmá-la explicitamente — uma investigação a
respeito da natureza de seu objeto, para a qual se valerá do realismo crítico,
corrente que afirma uma ontologia específica para o domínio social, esboçando
suas relações com Keynes e os pós-keynesianos.
Palavras-chave
Keynes; novo-clássica; ontologia.
Palavras-chave
Filosofia; Economia keynesiana
Texto completo:
PDFISSN 1980-2668