Revoluções tecnológicas, finanças internacionais e estratégias de desenvolvimento: um Approach Neo-Schumpeteriano

Marcelo Arend

Resumo


RESUMO

A abordagem neo-schumpeteriana enfatiza que a existência de paradigmas tecnoeconômicos sucessivos e distintos na história do capitalismo se deve à ocorrência de revoluções tecnológicas, pois essas trazem consigo reorganização produtiva e mudanças institucionais nas economias capitalistas. As revoluções tecnológicas também afetam a dinâmica das finanças internacionais, por produzirem movimentos de manias, pânicos e “crashes”. Dessa forma, as revoluções tecnológicas originam distintos modos de crescimento ao longo dos tempos, tornando necessário o estabelecimento de originais estratégias nacionais de desenvolvimento para o engajamento a novos paradigmas. Neste artigo, é enfatizado que trajetórias de desenvolvimento sustentado são, frequentemente, alcançadas a partir de ingressos de países nas fases iniciais de novos paradigmas tecnoeconômicos, através de empresas capitaneadas pelo capital privado nacional e pelo Estado. Estratégias de superação do atraso alicerçadas e fortemente atreladas às finanças internacionais tendem a exacerbar a dependência tecnológica e a vulnerabilidade externa, restringindo o crescimento no longo prazo.


Palavras-chave: Estratégias de catching up; transformação tecnológica; crises financeiras.

Palavras-chave


Revoluções tecnológicas; finanças internacionais; estratégias de desenvolvimento

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ISSN 1980-2668