SITUAÇÃO DA SAÚDE NO RS

Juliana Feliciati Hoffmann

Resumo


O Rio Grande do Sul vem passando por um rápido processo de transição epidemiológica, caracterizado por uma redução da mortalidade por doenças infecciosas e um aumento na expectativa de vida, juntamente com a emergência das doenças crônicodegenerativas e das causas externas de mortalidade. O Estado vem apresentando constantes quedas no coeficiente de mortalidade infantil, sendo que, em 2011, apresentou a segunda menor mortalidade infantil do País (11,4 óbitos/1.000) e, em 2013, atingiu um coeficiente de 10,47 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos. A expectativa de vida ao nascer é outro importante indicador das condições socioeconômicas e ambientais e do nível de qualidade da saúde de uma determinada região. A expectativa de vida do gaúcho ao nascer vem aumentando ao longo dos últimos anos. O número médio de anos que se espera viver ao nascer, de acordo com o IBGE, é de 77,2 em 2014, sendo que as mulheres têm esperança de vida maior (80,6 anos) do que os homens (73,7 anos). O aumento na expectativa de vida, associado à redução das taxas de natalidade e fecundidade, resulta em uma maior proporção de idosos na população, o que torna obrigatória a reorganização do Sistema de Saúde. No que diz respeito às causas de mortalidade, em 2012, as doenças do aparelho circulatório estavam em primeiro lugar, seguidas pelas neoplasias (2º), doenças do aparelho respiratório (3º) e causas externas (4º), sendo que as causas de mortalidade variam proporcionalmente segundo a faixa etária. Todas essas mudanças no perfil de necessidade da assistência têm impacto importante na maneira como se dá a organização dos serviços de saúde para atender adequadamente a população.


Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2018 Juliana Feliciati Hoffmann

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.

| Revista Estudos de Planejamento | ISSN 2595-9018 |