Comportamento da confiança do consumidor e do empresário industrial brasileiro no período 2010/11*
Resumo
RESUMO
O grau de confiança dos agentes econômicos e suas expectativas quanto aos eventos e à situação futura podem repercutir em suas decisões intertemporais, de forma que percepções positivas ou negativas do ambiente podem potencializar ou restringir o consumo, o investimento e a produção industrial. Por essa razão, alguns indicadores têm sido desenvolvidos por instituições, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio), para realizar o acompanhamento da confiança de empresários e consumidores. O objetivo deste artigo é analisar o comportamento dos índices de confiança do consumidor e do empresário industrial brasileiro vis-à-vis às variações de um conjunto específico de indicadores conjunturais, que refletem condições do ambiente de negócios nos quais ambos os grupos atuam. Para tanto, consideram-se, no caso do comportamento do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), a evolução de indicadores de emprego, renda e inflação. No caso do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), consideraram-se o Índice de Preços ao Produtor Amplo para produtos industriais (IPA origem - produtos industriais), o Índice de Vendas da Indústria, a Taxa de câmbio efetiva real (INPC-exportações de manufaturados) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), como proxy do lucro empresarial. Para efeito de análise, tomou-se o período compreendido entre 2010 e 2011, biênio marcado pela transição intrapartidária no Governo Federal.
Palavras-chave
Confiança do consumidor; confiança do empresário industrial; índices de confiança.
O grau de confiança dos agentes econômicos e suas expectativas quanto aos eventos e à situação futura podem repercutir em suas decisões intertemporais, de forma que percepções positivas ou negativas do ambiente podem potencializar ou restringir o consumo, o investimento e a produção industrial. Por essa razão, alguns indicadores têm sido desenvolvidos por instituições, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio), para realizar o acompanhamento da confiança de empresários e consumidores. O objetivo deste artigo é analisar o comportamento dos índices de confiança do consumidor e do empresário industrial brasileiro vis-à-vis às variações de um conjunto específico de indicadores conjunturais, que refletem condições do ambiente de negócios nos quais ambos os grupos atuam. Para tanto, consideram-se, no caso do comportamento do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), a evolução de indicadores de emprego, renda e inflação. No caso do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), consideraram-se o Índice de Preços ao Produtor Amplo para produtos industriais (IPA origem - produtos industriais), o Índice de Vendas da Indústria, a Taxa de câmbio efetiva real (INPC-exportações de manufaturados) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), como proxy do lucro empresarial. Para efeito de análise, tomou-se o período compreendido entre 2010 e 2011, biênio marcado pela transição intrapartidária no Governo Federal.
Palavras-chave
Confiança do consumidor; confiança do empresário industrial; índices de confiança.
Palavras-chave
confiança do consumidor; confiança do empresário industrial; índices de confiança
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PDFISSN 1806-8987