A fragilidade das empresas de base tecnológica em economias periféricas: uma interpretação baseada na experiência brasileira

Marcelo Pinho, Mauro Rocha Côrtes, Ana Cristina Fernandes

Resumo


O objetivo deste artigo é contribuir para a compreensão dos obstáculos à
criação, consolidação e crescimento de empresas de base tecnológica (EBTs)
em economias que avançaram no processo de industrialização, mas não
superaram algumas fraquezas típicas das economias periféricas. Embora a
argumentação tenha sido construída com base na experiência brasileira,
acredita-se que as proposições analíticas apresentadas aplicam-se, em boa
medida, à periferia industrializada em geral. Empregando a perspectiva da
análise microeconômica, procura-se analisar os condicionantes que processos
concorrências e características estruturais dos mercados exercem não
apenas sobre a definição das estratégias competitivas das EBTs, mas também
sobre a própria delimitação de seu espaço de acumulação e, por conseguinte,
do potencial de afirmação dessas empresas como agentes econômicos
relevantes.

Palavras-chave
Empresas de base tecnológica (EBTs); política de C&T; inovação.

Palavras-chave


Inovações tecnológicas; Política industrial; Empresas

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ISSN 1980-2668