Inovação, aprendizagem e cooperação no arranjo de máquinas e implementos agrícolas do Rio Grande do Sul

Ana Lúcia Tatsch

Resumo


Neste artigo, analisam-se o padrão de inovação, os processos de aprendizagem e as relações de cooperação no arranjo de máquinas e implementos agrícolas do Rio Grande do Sul com base na pesquisa de campo realizada junto às empresas do principal segmento produtivo da aglomeração e com diversos indivíduos vinculados a diferentes organizações pertencentes ao arranjo, como institutos de pesquisa, universidades, cooperativas e serviços de apoio. As evidências empíricas demonstram que o ambiente local se mostra relevante para o desenvolvimento dos processos de aprendizado no arranjo de máquinas e implementos agrícolas do Rio Grande do Sul. No entanto, sua maior ou menor importância decorre das peculiaridades das empresas (fabricantes de maquinário automotriz, de implementos de tração mecânica, de implementos de menor complexidade e peças e componentes). Tais peculiaridades — quanto ao porte, à origem de capital, à complexidade tecnológica dos produtos fabricados e ao direcionamento das vendas — implicam mecanismos de aprendizado distintos, já que fontes de conhecimento locais, ou não, são articuladas de maneira diversa.

Palavras-chave


Processos de aprendizagem; arranjo de máquinas e implementos agrícolas

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ISSN 1980-2668