The continuing crisis of the euro — a weak link in the global financial system?

Örjan Appelqvist

Resumo


RESUMO

A origem e as causas da crise financeira europeia são analisadas. Dívida, desequilíbrios orçamentários, recessão e desemprego são as imagens da Europa de hoje. Esses problemas vêm sendo tratados com medidas voltadas aos interesses dos credores de corte de gasto público e aumento de impostos. Qual a perspectiva de a União Europeia (EU) reconquistar seu “momentum” em termos de integração econômica e imagem? Há outro caminho de saída da crise diferente de um prolongado regime de austeridade? A forte onda esquerdista das recentes eleições na Grã-Bretanha, na França e na Grécia foi vista como sinal de uma oposição do sentimento popular contra a quebra da rede de seguridade social e das despesas públicas em geral como solução para os problemas orçamentários, mas quanto isso pode se traduzir em mudança nas posições seguidas pela União Europeia e pelo Banco Central Europeu? Ou será que a UE está dirigindo-se sem esperança para uma fratura não apenas da Zona do Euro, mas também de seus outros instrumentos de integração econômica? O crescimento de forças nacionalistas de direita na Hungria, na França e, em menor intensidade, também na Grécia são indicativo nessa direção. Antes de tratar da questão central, é necessário começar por algumas questões fundamentais sobre o euro como sistema monetário e seu lugar na economia mundial. Ao final, algumas conclusões são tiradas da presente crise do euro em relação ao estado da teoria econômica em geral, conclusões que podem ser relevantes para o debate entre economistas no Hemisfério Sul.

Palavras-chave: crise financeira; integração econômica; teoria econômica

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ISSN 1980-2668